Céu azul, muito azul, havia outra forma de começar este texto? tentarei então.
Sol, muito sol, não foi tão diferente assim, mas não há outra forma de descrever um dia tão bonito usando somente o português, as crianças corriam como se quisessem chegar a algum lugar e os cachorros iam atrás a brincar, eu sequer gosto de cachorros, mas a cena me pareceu conveniente de citar.
Os vendedores erguendo seus cajados repletos de algodão doce que parecem se misturar com o céu, por mais que a cor seja completamente diferente. Neste cenário de cores fortes eu só encontro felicidade, se me esforçasse eu encontraria miséria, mas não estou aqui para isso, fico indiferente à tristeza e sigo meu caminho em meio aos vendedores de balões.
Sento na grama e fico a olhar nuvens que vagam, lentas, como passa em um museu e fica a observar as obras, no caso, o parque, aliás, são poucas nuvens, assim como poucas pessoas em um museu. Fico em dúvida se sou eu que observo as nuvens ou elas que me observam. me parece um olhar recíproco agora, fico satisfeito, o colorido do parque não me agrada mais, depois de toda essa felicidade eu posso ver a miséria sem fazer parecer que a vida não presta, será que ela presta?
gostei muito
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