terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vocalista da banda Ok Go na verdade era um guarda civil na época da ditadura e foi morto.

vocalista da banda Ok Go, Damian Kulash, na verdade é um zumbi de nome Orlando Pinto da Silva e foi morto pela Dilma durante a ditadura militar brasileira.
apresenta a seguinte imagem no instante 0:13 :


achei que conhecia o rosto um pouco desfocado da imagem da foto do tal de "Orlando Pinto da Silva"...
procurei na internet pelo nome de Damian Kulash (vocalista de uma banda independente norte-americana que adoro, Ok Go). Sugiro que façam o mesmo.
As campanhas difamatórias não contavam com a minha astúcia, agora dão com os burros n'água e se vêem com o início de seu video questionado, serão estes fatos "relatados" reais?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Questionamento à Justiça [2]

 Origem da Justiça- A justiça (equidade) tem sua origem entre aqueles que têm potência mais ou menos igual, como Tucídides (no terrível diálogo entre enviados atenienses e mélios) o concebeu corretamente: onde não há supremacia claramente reconhecível e um combate se tornaria um inconsequente dano mútuo, surge o pensamento de se entender e negociar sobre as pretensões de ambos os lados; o caráter da troca é o caráter inicial da justiça. Cada um contenta o outro, na medida em que cada um obtém o que estima mais do que o outro(...)
(Os Pensadores pg. 107, editora abril, outubro 1974)


         Seguindo este pensamento concluímos que a justiça é uma espécie de nivelamento. O questionamento surge com a ideia de julgar se todo o tipo de nivelamento é justo, vejamos: temos um grupo de três pessoas, uma com R$ 1000,00 outra com R$ 500,00 e a outra sem nada, se nivelássemos esta quantidade por baixo todos perderiam o que têm e ninguém sairia satisfeito(*), este nivelamento não parece justo pois não foi feita uma média, desagradando os indivíduos. Se uma média fosse feita cada um teria uma quantidade de R$ 500,00 , o que, dentro do que foi apresentado, parece justo (desconsiderando o trabalho feito por cada um dos indivíduos e seu esforço diário).
        O nivelamento justo não se aplica somente ao dinheiro, se aplica também a questões éticas, como direitos. A punição procura posicionar todos os cidadãos no mesmo nível perante o estado(ninguém está acima da lei), existindo um nivelamento universal de direitos e deveres dentro do estado.
         Voltando à ideia de vingança, esta possui o objetivo de nivelar sentimentos(tristeza por uma perda, ódio, rancor, humilhação...) porém, pelo fato de o ser humano não possuir uma capacidade muito aprofundada de entendimento do outro, o ser humano desconhece a fragilidade do outro(**), o que faz com que a vingança busque mais uma satisfação pessoal que um senso de justiça.Portanto, a justiça não passa de uma mediação de interesses, distintos ou semelhantes, buscando uma igualdade entre os dois ou mais lados.

(*)exceto, talvez, o que não tinha nada, que passa a ter uma impressão de igualdade
(**)sem contar que não possui razões lógicas para esta punição, sendo quase inteiramente movido por sentimentos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vejo ídolos divinos
Sustentando valores
Que sequer são seus

Refletindo imagens criadas
Nas cabeças de pessoas
Que os querem assim

Esta perfeição refletida
Mais em desejos
Do que em fatos

Meus ídolos têm carne
Em sua carne, defeitos
Em seus defeitos, virtudes

Meus ídolos sangram e têm cicatrizes
Não são deuses
Sequer se aproximam do divino

Não sustento imagens
De ídolos que justifiquem minhas crenças
Sustento crenças que justificam meus ídolos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Questionamento à Justiça

      "Um homem que matou alguém deve ser preso". Até que ponto vai esta lógica? Vejamos bem, podemos justificar com legítima defesa, usando as leis como caminhos definidos, mas os crimes e suas justificativas vão além do que é catalogado na lei. Assim como os animais, ainda existem muitos crimes que não foram catalogados no código penal. Estes só aumentam com o aumento das descobertas científicas do homem. Afinal, qual a finalidade da punição? No momento consigo pensar em quatro finalidades:

-Impossibilitar: Simples objetivo de impedir que se repita (pena de morte, prisão...)

-Exemplificar: Como eram usados na antiguidade os corpos empalados por lanças e expostos na frente de fortes. Usamos punições para fazer as pessoas temerem ser punidas, portanto, não desobedecerem às leis (pena de morte, prisão, punição física...)

-Educar: Usado em salas de aula para fazer a criança aprender ou, ainda, usado em animais com mesma finalidade, como se a dor fosse um método eficiente de engolir a realidade e aceitá-la, impossibilitando questionamentos, passando a falsa impressão de que a criança está ficando mais inteligente pois "aprendeu" mais (punição física, humilhação...)

-Vingança(*): Punição movida por sentimentos, com finalidade de igualar dores suas com quem o fez sofrê-las. Geralmente peca em lógica e passa uma falsa impressão de justiça (pena de morte, prisão, punição física, humilhação...)

Dentro dessa categorização podemos pensar mais, quando um indivíduo deve ser punido? Eu respondo: apenas se ele se arrepende sinceramente de seus erros, e não vai mais cometê-los por opção própria, ou quando se torna impossibilitado de cometê-los novamente. Por exemplo: um homem mata outro mas, antes de ser preso, foge para uma floresta fechada desabitada e não volta. Ora, se ele está impossibilitado de cometer novas atrocidades contra a sociedade, não existe motivo para puni-lo. Usando essa lógica aceitamos, portanto, que a única forma legítima de justiça consiste, apenas, em impossibilitar que novas atrocidades ocorram contra a sociedade, interferindo na vida dos indivíduos que fazem parte dela. Vemos, portanto, que todas as formas citadas acima possuem este objetivo, exceto a "vingança", pois é movida por sentimento e não lógica.(**)

*todas as punições são válidas dentro de "vingança", já que a ideia se baseia em igualar dores. Os meios variam de indivíduo para indivíduo.
**por mais que apenas uma possua o nome de "impossibilitar", "exemplificar" e "educar" possuem como objetivo evitar que atrocidades aconteçam antes de realmente acontecerem.

sábado, 16 de outubro de 2010

Importância

Importância
Ânsia de quem vive
Desespero de quem,
Por esta terra passou,
E não teve

Necessidade oculta
No peito de quem
Sente não ter,
Como vento que bate
E não move folhas

Vento dentro do peito
Estufo este vácuo
Apenas para mentir para mim
Fazendo-me crer que sou mais
Que um mero ponto
Na imensidão do nada.

Tempo, Falta de Inspiração e Green Day

É, há muito tempo que não posto aqui meus pensamentos...
sinto até falta de poder postá-los
mas eles dependem muito de inspiração...
tenho lido muito sobre política e campanha eleitoral, e tenho ficado com muita raiva por isso.
Fui no show do Green Day no dia 13/10 , foi um ótimo show, muito divertido, melhor do que eu esperava
a Lu foi a unica que me acompanhou todo o tempo, ou será que eu fui o único a acompanhá-la?
não importa, foi apenas mais um acaso do destino
a companhia dela nunca me incomoda, ao contrário, gosto muito quando a tenho ao meu lado
até mesmo quando joga na minha cara suas sinceridades duras e frias como pedras.
Não pude me esquecer também da Amanda, como gostaria que ela estivesse conosco lá, de fato estava,
só faltava seu corpo.Lembrei-me também do Bernardo quando o Billie Joe cantou "Hey Jude", companhias que estavam presentes em meus sentimentos em diversas partes do show.
Por mais que não seja muito fã da banda (aliás, não sou fã) eu consegui pegar a baqueta do baterista, o Tré Cool, vou dá-la de presente para o Caius(outro amigo meu) que gosta mais da banda que eu e vai gostar mais dela.
Queria agradecer também a todos que estavam comigo no show (mesmo tendo sido separados por um ataque da lu) Za, Afonso, Tsuki, Bruna, Lu, Camila, Flávio... e mais algumas pessoas cujos nomes não me lembro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Noite calada como um papel em branco
Qualquer pó de grafite
Qualquer pequeno som
Se destaca neste escurecer em branco

Cigarras? não, carros...
O asfalto corre sob meus pés
Como quem flutua em um sonho
Sonho? não, realidade...

Quem dera o asfalto fosse grama
Carros fossem cigarras
E a realidade não passasse de um sonho ruim

Neste papel em branco
Onde qualquer ponto é solitário
Esquecido
Impotente...

Olhos de Poeta

Lupas sentimentais
Analistas
Críticas
Banais...

Incessante busca por defeitos
Drama em aquarela no papel
Grafite gasto à toa e ao leo
Ignorando os pontos perfeitos

Traduz este choro em coro
Que canta cada pedaço
De um "eu" estilhaçado
Por este tempo com cara de ouro
E cheiro de lama