segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Noite calada como um papel em branco
Qualquer pó de grafite
Qualquer pequeno som
Se destaca neste escurecer em branco

Cigarras? não, carros...
O asfalto corre sob meus pés
Como quem flutua em um sonho
Sonho? não, realidade...

Quem dera o asfalto fosse grama
Carros fossem cigarras
E a realidade não passasse de um sonho ruim

Neste papel em branco
Onde qualquer ponto é solitário
Esquecido
Impotente...

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